domingo, 27 de junho de 2010

Crônicas inclassificáveis

CRÔNICAS

A partir de agora vou esboçar uns rascunhos de crônicas. Pensei no título, óbvio ainda, um tanto sem criatividade, mas fica, afinal, no rascunho, quase tudo é provisório. Fica até outra solução melhor: "DIÁRIO DE CLASSE - INCLASSIFICÁVEL" . Vou começar pescando coisas esparsas dos blogues dos anos que vão passando, escorrendo por alguma valeta, para que não escorreguem e as perca, vou catando umas linhas aqui, outra acolá. Um dia, como que num passe de mágica, viram qualquer coisa. É portanto, um grande Catadão, reciclável?

Domingo, 14 de junho de 2009
Pré-História da cidade de São Paulo
Considerando que chamamos de Pré-História a época da vida dos seres humanos que aconteceu antes do uso da escrita, da urbanização e da organização política das sociedades em organizações mais complexas do poder político como o Estado.
Nesta perspectiva, a cidade de São Paulo esteve na pré-história até 25 de janeiro de 1554, data em que oficialmente se reconhece a fundação do pátio do colégio pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, iniciando no planalto da colônia o processo de dominação das populações nativas pelos europeus.
Antes deste acontecimento essas populações nativas viviam da caça e principalmente da pesca, pois a área do atual município paulistano compreende uma vasta área dentro da qual existem os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí e seus inúmeros córregos e pequenos afluentes. Era abundante nesta região, chamada pelos seus habitantes originais, os guaranis, de “Piratininga” (numa tradução literal “Pira” – peixe e “Tinga” – branco) mas, numa tradução mais livre, pode ser traduzido como “o lugar onde se captura o peixe facilmente, com as mãos”.
As nações guarani, ramo da nação Tupi viviam na vasta região litorânea e do planalto, na área da Mata Atlântica, floresta tropical (atualmente semi-destruída), com exceção de raríssimos bolsões, praticamente “esganados” pelo crescimento capitalista, como a reserva da Juréia e restritos trechos na Serra do Mar.
Fontes:
Clastres, Pierre “A Sociedade contra o Estado”, Livraria Francisco Alves Editora, 4ª Ed., São Paulo, 1988.
Dean. Warren “A ferro e fogo, A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira”, Companhia das Letras, São Paulo, 1996.
Prezia, Benedito “Esta terra tinha dono”, Benedito Prezia e Eduardo Hoornaert, FTD, 4ª Ed., São Paulo, 1995.
Postado por Prof. Vitor Alberto às 21:47 no blog:
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Quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Os excluídos – uma comparação: Atenas e Brasil.

Conhecer a situação das mulheres, dos escravos e dos metecos (estrangeiros livres) em diferentes contextos históricos, especialmente comparando sua situação na Grécia Antiga, mais especificamente durante o Período Clássico e sua situação na sociedade contemporânea (no Brasil depois da Independência política – 7 de setembro de 1822) oferece-nos oportunidade de entender o processo histórico em sua longa duração.
A escravidão que existiu no território do Brasil, durou desde a chegada dos europeus no século XVI até 13 de maio de 1888, do ponto de vista legal, embora existam denúncias de escravidão de crianças em carvoarias pelo interior, de trabalhadores braçais na Amazônia e de trabalhadores estrangeiros que entraram ilegalmente no Brasil todos trabalhando como escravos. Assim, a escravidão do período colonial e do reinado brasileira caracterizou-se por ser exclusivamente de africanos e seus descendentes, enquanto que a da Antiguidade em Atenas era de prisioneiros de guerra, trazidos à força para trabalhar na Península Balcânica. Destaque-se também o fato de que a escravidão existente aqui foi comercial, dentro do sistema mercantilista, portanto com objetivo de proporcionar acúmulo de riqueza com o tráfico.
Enquanto na Atenas do Período clássico, as mulheres não possuíam direitos políticos ou jurídicos, vivendo submetidas socialmente ao “poder” masculino de pais, irmãos do sexo masculino e maridos, vivendo a maior parte do tempo confinadas ao gineceu, detendo no máximo o papel de organizadora das funções domésticas, sendo os assuntos públicos destinados exclusivamente à opinião dos homens. No Brasil, pelo menos até 1932, a situação feminina não era muito diferente da das mulheres atenienses da Antiguidade. É somente durante o primeiro governo de Getúlio Vargas que vão conseguir o direito político de votar e participar da vida pública do país.
Quanto aos estrangeiros, na Atenas da Antiguidade, não podiam participar da vida política e nem comprar terras, no entanto serviam o exército e pagavam impostos, exercendo atividades econômicas como comerciantes e artesãos manufatureiros. No Brasil, desde que tenham solicitado ao governo brasileiro sua naturalização podem votar e trabalhar.
Fontes desta pequena pesquisa:
1 - Torres, Moisés Romanazzi - Considerações sobre a condição da mulher na Grécia Clássica (sécs. V e IV a.C.),
http://www.revistamirabilia.com/Numeros/Num1/mulher.html, Acesso em 18/09/2009.
2 - Wikipédia – Metecos, http://pt.wikipedia.org/wiki/Metecos , Acesso 02/09/2009
3 - Infopedia - Escravos na Grécia Antiga.
http://www.infopedia.pt/$escravos-na-grecia-antiga , Acesso em 20/08/2009
Postado por Prof. Vitor Alberto às 10:05 no blog:
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Quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Impérios e imperialismos

A sociedade humana vive atualmente e desde muito tempo em organizações de poder chamadas de Estados Nacionais, com a organização do poder em leis, governantes e seus funcionários, polícias e exércitos para manter ordem social interna e conter inimigos externos (de outras nações). No entanto existem notícias vindas do passado remoto de impérios, ou seja, de governos de uma nação sobre outras nações. Existem referências de vários impérios da antiguidade oriental, desde chineses, a vários povos da Mesopotâmia (babilônios, sumérios e assírios), mas, sem dúvida o primeiro império digno desse nome, para nós, ocidentais - que serviu de modelo para muitos dos seus sucessores - de duração breve no seu tempo, mas de permanente importância pela sua idéia, foi o que Alexandre, o Grande, criou depois da unificação da Grécia por seu pai, subjugando a Ásia e unindo-a com a Grécia num reino que, praticamente, incluía todo o mundo habitado conhecido e acessível na época.
Ainda na Antiguidade, mas sucedendo e “copiando” o grande Alexandre, o imperialismo romano firmou-se quando derrotou os seus grandes competidores, os cartagineses, no Mediterrâneo ocidental. Dominou da Bretanha ao Egito, da Mesopotâmia à Península Ibérica e baseou-se em idéias de domínio e também de civilização dos homens.
Depois do fim do governo da Roma Ocidental em 476 e o sucessivo declínio da influência da cultura de Roma, o império, como força unificadora, não mais se concretizou. As nações surgidas das cinzas do império romano na Europa e na Ásia, sobre a base da civilização cristã ou islâmica, seguiram seus próprios imperialismos. o imperialismo tornou-se, então, uma força para dividir e explorar economicamente os povos do mundo.
Os fatores que contribuíram para o fim do império romano foram: sua divisão em duas metades, ocidental e oriental; a luta, dentro do império ocidental, entre o imperador e o papa; o surgimento do Islam, que pretendeu um domínio universal semelhante ao do cristianismo; e as aspirações nacionais dos povos que viviam dentro do império Romano que desafiaram a supremacia do império e exigiram a sua independência tanto das autoridades seculares (a do governo) como das autoridades espirituais do império.
No entanto, nos dias de hoje parece ser uma idéia fácil e óbvia a de que os EUA na contemporaneidade têm semelhanças com Roma na Antigüidade. Como exemplo lembremos da capa de uma grande revista de circulação nacional (Revista Veja, edição 1781 de 11 de dezembro de 2002) que, para noticiar o encontro do presidente brasileiro com o presidente norte-americano, colocou em sua capa a manchete: “Lula vai a César”, e apresentou uma fotomontagem na qual o presidente dos EUA aparece trajado como um imperador romano. Outro exemplo é o filme “As Invasões Bárbaras”, continuação de “O declínio do Império Americano”. O filme canadense, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2003, trata, entre outros temas, do papel da imigração latina e asiática para as áreas centrais do sistema econômico mundial, e faz uma analogia com as invasões bárbaras que acabaram levando o Império Romano ao colapso.
(fonte:
http://outsidercaos.blogspot.com/2009/06/lxvii-o-imperio-romano-da-antiguidade-.html acesso em 23 de setembro de 2009)

Veja a capa da revista:



Ambos os impérios de épocas tão diferentes tem algumas semelhanças e como não poderia deixar de ser, muito mais diferenças.
Entre os aspectos semelhantes podemos destacar o uso do poderio militar, as Legiões Romanas e a US Army. A subjugação de povos diferentes a uma cultura aparentemente mais sofisticada. O inglês e o latim.
Mas há uma diferença fundamental, os romanos transformavam os nativos que submetiam em cidadãos (talvez para melhor explorá-los) mas os norte-americanos especializam-se em excluir ainda mais os submetidos aos seu domínio (talvez, ai também para melhor explorá-los).
Bem, acho que por enquanto, basta.
Postado por Prof. Vitor Alberto às 10:47 no blog:
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Quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Cultura pura?

Se procurarmos saber qual a primeira matriz da cultura do mundo ocidental, certamente encontraremos o seu berço na Grécia. Foi lá que o alfabeto dos fenícios foi adaptado, a arquitetura foi adaptada e desenvolvida além da herança de Homero de seus poemas épicos, heróicos e históricos da Ilíada e da Odisséia.
A tradição cultural grega, a arte grega, a filosofia e a ciência sob o governo de Alexandre, o Grande (entre 336. e 323 a. C) e depois com seu império nas mãos de seus herdeiros fundiu-se com a cultura oriental persa, egípcia e a indiana. A Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenística foram Alexandria, no Egito, Pérgamo e Antioquia, na Turquia.
Esta cultura grega, agora contaminada pelas contribuições dos orientais chega agora à Itália onde se desenvolveu a cultura romana (que herdou, entre outras coisas, o alfabeto, a mitologia, a filosofia e a estética grega).
Num outro momento, devido à expansão do Império Romano por largas partes da Europa celta e germânica, entre os séculos II a.C. e IV, alargou-se o círculo da cultura ocidental, englobando as regiões da Ibéria (Espanha-Portugal), da Gália (França), da Germânia (Alemanha Ocidental) e da Bretanha (Inglaterra).
Portanto, imaginar a cultura ocidental como pura e imaculada, sem nenhuma contaminação oriental é impossível. Mas, também certamente a cultura ocidental não é um mero depósito de culturas orientais, ela também guarda algumas características próprias, originais, que a meu ver são um materialismo e apego exagerado à riqueza material e ao prazer ilimitado, mas isto já é um tema para um outro texto.
Fontes para este pequeno texto:
http://imperiobizantino.sites.uol.com.br/artebizantina.htm acesso em 24/09/2009
http://www.infoescola.com/historia/alexandre-magno-e-a-cultura-helenistica/ acesso em 24/09/2009
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2009/05/07/000.htm acesso em 24 de setembro de 2009.
http://www.infoescola.com/artes/arte-grega/ acesso em 24/09/2009
Postado por Prof. Vitor Alberto às 10:08 no blog:
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Domingo, 13 de dezembro de 2009
Última de 2009?

No “post” de novembro coloquei a dúvida do professor de História Hilário Franco com as palavras: "As palavras para o historiador, são sempre problemáticas. Como explicar o passado com palavras que não soem estranhas e pedantes aos não especialistas, e que, ao mesmo tempo, sendo simples e de uso comum, não desvirtuem as realidades históricas?". Hoje encontrei um pensamento interessante num livro recém lido.
"Durante muito tempo, mitos e preconceitos esconderam a história...
Nada mais desagradável do que o conhecimento enrolado em linguagem técnica, servindo a meia dúzia de especialistas...
Afinal todos os brasileiros tem o imperioso dever de não ocultar o passado, pois, pelas palavras de Ibrhim Baba Kaké, sabemos que o esquecimento é um crime - e dos maiores
- contra a humanidade." Mary Del Priore e Renato Pinto Venâncio na introdução a "Ancestrais: uma introdução à história da África atlântica".
Postado por Prof. Vitor Alberto às 21:37 no blog:
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Segunda-feira, 8 de março de 2010
História e Pré-história

Para tentar pensar sobre as transformações pelas quais a humanidade vem passando desde que surgiu os homens costumam dividir o passado em períodos ou épocas. Diversas são estas tentativas de separar o tempo em blocos. Algumas vezes juntam-se grandes espaços de tempos em um só período, outras vezes tenta-se explicar diversos acontecimentos ocorridos num mesmo curto período de tempo.
Uma das divisões mais usadas é aquela que separa o passado em dois grandes períodos: Pré-história e história, usando como marca divisória a invenção da escrita. Dessa forma situa-se a Pré-História desde o surgimento dos hominídeos (segundo algumas pesquisas entre dois e três milhões de anos atrás) e as primeiras formas de escrita (ocorridas aproximadamente entre 3500 e 4000 anos antes de Cristo), num período, portanto de mais de 2 milhões de anos. A História, por sua vez, situa-se em um período muito mais curto (aproximadamente 6000 anos). No entanto as consequências deste “curto” período forma muito mais devastadoras que o “longo” período pré-histórico, é isto que vamos ver neste curso.
POSTADO POR PROF. VITOR ALBERTO ÀS 10:38 no blog:
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Terça-feira, 18 de maio de 2010
UM ALUNO PERGUNTOU
18 de maio de 2010
Pois é. Num dia em que eu estava cansado, tentando explicar e a classe naquela zona geral (era o 1º E, sexta aula). É o caos!!! Estourei. Porque vocês não questionam o que está sendo explicado. Por este assunto é explicado assim... Mas nada... Eles continuavam olhando pra mim com a cara do mais santo desconhecimento do assunto. Quando de repente e não mais que de repente uma voz se alevanta do meio da zoeira: vou estudar informática, por que preciso deste assunto da Mesopotâmia? Isso não vai servir pra informática.
Bem, ele devia ter feito esta crítica no blog (o qual, aliás, ele não criou ainda) mas a fez ali, ao vivo, em carne e osso. Rapidamente respondi, sem muita reflexão:
- Informática tem a ver com informação. Você precisa aprender a processar as informações, relacionar uma com a outra, enfim criar uma rede de informações que deêm sentido às coisas.
- Informação é? retrucou ele meio sem entender ou tirando sarro.
Mas, o interessante foi: de que adianta pedir para que usem a informática, construam blogs, pesquisem, se uma santa alma como a daquele aluno não consegue perceber? Será que um dia a ficha cai? A dele ou a minha?
Postado por Prof. Vitor Alberto às 21:38
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Domingo, 23 de maio de 2010
MISTÉRIOS DO ANTIGO EGITO

Quando se pensa no Egito Antigo lembamos das pirâmides, das esfinges, papiro e claro dos faraós.
Esfinge é uma imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, inventada pelos egípcios do império antigo, mas uma cultura importada da mitologia grega.
Uma pirâmide é todo poliedro formado por uma face inferior e um vértice que une todas as faces laterais. As faces laterais de uma pirâmide são regiões triangulares, e o vértice que une todas as faces laterais é chamado de vértice da pirâmide. O numero de faces laterais de uma pirâmide corresponde ao número de lados do polígono da base. Como exemplo das pirâmides da geometria espacial no dia-a-dia temos as pirâmides do Egito, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Papiro é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico e Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antigüidade (sobretudo no Antigo Egipto, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).
O papiro é obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.
Faraó é uma tradição política. É atribuído ao papel histórico dos faraós a responsabilidade pela unificação política dos dois reinos do Antigo Egito (Menes, por volta de 3500 a.C., a construção das primeiras obras de vulto como canais, represas, diques e sobretudo as pirâmides (Zezer por volta de 3000 a.C.).
Pirâmides e a esfinge são uma tradição de caráter esotério religioso, atribuindo-se a eles uma simbologia esotérica.
As pirâmides aparentemente de forma contraditória de acordo com a peoosa que a interprete podem representar o feminino (a mãe terra), o masculino (o fogo) e a divindade. (fonte; site “Significado esotérico dos símbolos nas Mandalas” no endereço eletrônico: http://mandalamystica.com.br/index.php/significado-esoterico-dos-simbolos-nas-mandalas/ acessado dia 16//06/2010)
A Esfinge representa o desafio. Tem como finalidade ser guardiã da pirâmide.Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina— todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te:
"Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? " - Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.
Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. (fonte: site “Símbolos Esotéricos” na URL: http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/simbolos.htm acessado dia 16/06/2010.
Finalmente o papiro, precursor do papel, suporte físico da escrita, fundamental para a transmissão do pensamento humano. É sem dúvida graças à escrita abundante na cultura dos antigos egípcios que sua memória persiste até a atualidade. O maior símbolo da cultura na Antiguidade foi a Biblioteca de Alexandria no Egito. Nela milhares e talvez milhões de papiros guardavam o melhor do pensamento humano da época, infelizmente perdido. Consulte o site na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Alexandria .

Postado por Porf. Vitor no blog:
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